“Cuidado para não se cansar demais, dona Margarida. Ouro Preto tem muita ladeira.” Foi o que ouvi assim que mencionei minha próxima viagem. A recomendação veio acompanhada de olhares preocupados e conselhos para reconsiderar a ideia. Confesso que hesitei por um momento. Era verdade que as ladeiras íngremes de Ouro Preto não facilitam a vida de quem, como eu, já conta com 78 anos e uma bengala como fiel companheira. Mas havia algo dentro de mim, uma voz insistente que sussurrava: “É agora ou nunca.”
O tempo não para
Aos 78 anos, percebi que o tempo não para. Embora minha mobilidade já não seja a mesma de décadas atrás, minha paixão pela história, tão viva quanto sempre foi, não me permitia adiar esse sonho por mais tempo. Como professora de História aposentada, passei boa parte da vida narrando aos meus alunos as histórias que marcaram o Brasil. Falava das revoluções, da Inconfidência Mineira, das igrejas barrocas, mas nunca tive a chance de ver, com meus próprios olhos, os cenários que ilustravam as páginas dos livros e os mapas pendurados nas paredes da sala de aula.
Decidir enfrentar as ladeiras históricas e explorar o passado vivo de Ouro Preto foi uma mistura de determinação e curiosidade. Queria não apenas ver as construções, mas sentir a energia dos lugares, imaginar os passos de Tiradentes nas ruas de pedra, os sinos das igrejas ecoando pelo vale. O desafio, no entanto, era claro: seria possível aproveitar tudo isso com minha mobilidade reduzida?
Não foi uma decisão fácil. Passei dias pensando nos prós e contras, lendo relatos de outros viajantes e buscando informações sobre acessibilidade. Conversas com amigos e familiares traziam opiniões divididas: alguns me incentivaram, dizendo que seria uma experiência única; outros expressavam preocupações genuínas sobre as dificuldades que eu enfrentaria. No fundo, porém, eu sabia que a única maneira de descobrir era indo.
Essa viagem não era só sobre visitar Ouro Preto. Era sobre provar a mim mesma que os limites impostos pela idade ou pelas dificuldades físicas não precisam ser barreiras intransponíveis. Com planejamento, coragem e disposição, eu poderia transformar um desafio em uma conquista — e realizar um sonho que carregava comigo desde o dia em que me apaixonei pela história.
Dica número um: escolha bem onde ficar
Cheguei a Ouro Preto em uma manhã de sol esplendorosa, com o céu azul cristalino servindo de moldura para os telhados de barro e o casario colonial que se estendia à minha frente. Minha primeira impressão foi de puro assombro: era como se tivesse atravessado um portal no tempo. A paisagem parecia sair diretamente de uma aquarela do século XVIII, com suas ruas estreitas, ladeiras sinuosas e igrejas barrocas pontuando o horizonte. O aroma reconfortante de café fresco vinha das janelas das casas, enquanto o som suave de passos sobre as pedras irregulares parecia contar histórias de um Brasil que, até então, eu só conhecia pelos livros de História.
Eu estava encantada, mas a realidade não demorou a me alcançar. Logo de cara, deparei-me com o primeiro desafio: as famosas ladeiras. Não era exagero quando me diziam que Ouro Preto era cheia de subidas e descidas que testam até os mais dispostos. E, para quem caminha com uma bengala, essas ruas de pedra sabão se tornavam ainda mais desafiadoras. Por um instante, olhei ao redor e me perguntei se havia subestimado as dificuldades.
Felizmente, minha hospedagem havia sido cuidadosamente planejada. Escolhi uma pousada central, estrategicamente localizada perto das principais atrações turísticas. Era charmosa, com um ar acolhedor e uma estrutura que atendia às minhas necessidades: rampa de acesso na entrada, quartos no térreo e funcionários sempre dispostos a ajudar. Essa escolha fez toda a diferença, especialmente em uma cidade onde deslocar-se exige energia extra.
Com minha bengala firme na mão e meu coração determinado, decidi que nada me impediria de aproveitar cada momento. À medida que caminhava em direção à Praça Tiradentes, onde começaria minha jornada pelo centro histórico, comecei a refletir sobre as lições que já estava aprendendo. Dica número um: escolha bem onde ficar.
Essa anotação mental veio com a clareza de quem já compreendia que em Ouro Preto, a localização pode definir o sucesso da experiência. Estar próxima aos pontos principais me poupava de caminhadas exaustivas e permitia pequenas pausas estratégicas para descansar. Além disso, estar hospedada no coração da cidade me proporciona a chance de observar os detalhes do cotidiano, como o som dos sinos das igrejas marcando as horas e a convivência harmoniosa entre o passado histórico e a vida contemporânea.
Com a bengala como aliada, passos calculados e muita vontade de explorar, segui em frente, sabendo que a verdadeira jornada estava apenas começando. Em cada esquina, uma nova descoberta me aguardava — e, com ela, mais dicas que eu sabia que acabaria colecionando para compartilhar com outros viajantes que, assim como eu, não deixam que a idade ou a mobilidade reduzida seja um impedimento para explorar o mundo.
É diferente aprender com os olhos do que com os livros.
No primeiro dia, participei de um tour guiado pelo centro histórico, uma experiência que já começou com a promessa de descobertas inesquecíveis. O grupo era pequeno e diversificado – jovens curiosos, casais animados e alguns aposentados como eu, prontos para mergulhar na história viva de Ouro Preto. Nosso guia, Rafael, era um jovem historiador com uma paixão contagiante pelo que fazia. Desde o início, mostrou-se incrivelmente atencioso, adaptando o ritmo do passeio para garantir que todos pudessem acompanhar. Ele fazia pausas estratégicas em bancos à sombra ou nos poucos trechos planos da cidade, aproveitando esses momentos para compartilhar histórias e curiosidades que transformavam cada parada em uma aula fascinante.
Quando finalmente cheguei à Igreja de São Francisco de Assis, algo mágico aconteceu. Ao cruzar a entrada e me deparar com a grandiosidade da obra de Aleijadinho, senti um arrepio que percorria minha pele. É impossível descrever em palavras a beleza e o impacto daquelas esculturas. A mistura de fé e arte parecia ecoar pelos corredores e paredes da igreja, como se cada detalhe fosse uma prece silenciosa esculpida na pedra sabão. Enquanto Rafael explicava minuciosamente as características do estilo barroco e a genialidade de Aleijadinho, minha mente vagava. Eu pensava em como seria voltar no tempo, estar na minha sala de aula e ensinar sobre aquilo com a riqueza da vivência que agora estava adquirindo.
Anotei no meu caderninho, quase como um desabafo: É diferente aprender com os olhos do que com os livros.
Histórias orais têm um sabor especial.
De lá, seguimos para o Museu da Inconfidência, uma das joias históricas de Ouro Preto. O prédio, que foi a antiga Casa de Câmara e Cadeia, é imponente e carrega em sua arquitetura a marca de séculos de história. No entanto, a visão das escadas logo à entrada me intimidou. Meu entusiasmo quase deu lugar à dúvida: como eu conseguiria explorar aquele espaço? Foi então que Rafael, com um sorriso reconfortante, indicou um elevador adaptado, uma surpresa que me fez sorrir de alívio e gratidão.
Ao entrar no museu, fui transportada para um período de lutas e sacrifícios. Cada sala contava uma parte da história da Inconfidência Mineira, com objetos, documentos e artefatos que pareciam pulsar com as memórias de um povo que ansiava por liberdade. Olhar para as celas onde os inconfidentes ficaram presos e imaginar a coragem que tiveram foi, ao mesmo tempo, emocionante e impactante. Mais do que um passeio, foi uma oportunidade de refletir sobre o preço da independência e sobre os valores que moldaram nosso país.
Entre ladeiras e pausas para descansar, descobri outra riqueza de Ouro Preto: sua culinária. Decidi almoçar em um restaurante acolhedor, com mesas de madeira rústica e um aroma irresistível que vinha da cozinha. Lá, experimentei o famoso tutu de feijão, acompanhado de torresmo crocante e couve refogada. Era como saborear a essência de Minas Gerais em cada garfada.
Enquanto eu fazia algumas anotações no meu caderninho, uma senhora simpática, que estava sentada na mesa ao lado, puxou conversa. Dona Tereza, uma moradora local com um sorriso acolhedor e um sotaque mineiro delicioso, começou a me contar histórias que nem os guias turísticos nem os livros trazem. Falou das lendas das minas de ouro, dos mistérios que cercam os túneis subterrâneos da cidade e de como o espírito dos inconfidentes ainda pulsa nas ruas de Ouro Preto. Suas palavras eram carregadas de um encanto que apenas a oralidade pode transmitir, e eu sabia que estava ouvindo algo especial, algo único.
Mais uma vez, anotei no meu caderninho: Histórias orais têm um sabor especial.
Naquele dia, aprendi que Ouro Preto não é feita apenas de pedras, igrejas e museus. É feita de pessoas, de vivências, de sabores e de histórias que resistem ao tempo. Entre os relatos de Dona Tereza e as descobertas do tour, percebi que cada detalhe, por menor que fosse, contribui para que essa experiência fosse muito mais rica e inesquecível do que eu jamais imaginei.
Não posso negar que houve momentos de frustração
Em certos momentos, o cansaço me obrigava a parar, respirar fundo e reunir forças para continuar. As ladeiras de Ouro Preto não perdoam: algumas subidas pareciam impossíveis, desafiando meu corpo e minha determinação. Mas cada passo, por mais lento que fosse, trazia uma recompensa inesperada. Às vezes, era a visão de uma igreja imponente ao longe, sua silhueta contrastando com o céu azul. Em outras, era o som delicado de um violinista tocando na esquina, enchendo as ruas de melodia e nostalgia. Eram pequenas recompensas que me faziam lembrar por que estava ali.
Aprendi, na prática, que viajar com limitações exige paciência, planejamento e, acima de tudo, a capacidade de respeitar os próprios limites. Não posso negar que houve momentos de frustração – quando uma ladeira parecia interminável ou quando as pedras irregulares exigiam ainda mais cuidado para não tropeçar. Mas sabe o que descobri? NÃO É IMPOSSÍVEL. Com determinação e uma dose de flexibilidade, percebi que era possível não apenas explorar Ouro Preto, mas também desfrutar plenamente da experiência, adaptando o ritmo às minhas necessidades.
Também fui surpreendida por pequenas joias escondidas, aquelas que não estão sempre nos roteiros principais, mas que tornam a viagem ainda mais especial. Um dos lugares que mais me encantou foi o Horto dos Contos, um espaço verde e tranquilo, quase um oásis em meio ao ritmo intenso da cidade. Lá, encontrei um refúgio. Sentei em um banco sob a sombra de uma árvore frondosa e simplesmente observei a vida ao meu redor. As borboletas voam de flor em flor, parecendo dançar em um balé silencioso. O som do vento nas folhas e o aroma fresco da vegetação criaram um momento de pura paz, um alívio bem-vindo após tanto esforço.
Deixei de ser turista e passei a fazer parte da paisagem
Enquanto descansava, pensei no quão importante são esses momentos de pausa. Eles nos permitem não apenas recuperar o fôlego, mas também absorver de verdade o lugar em que estamos. No Horto, não era apenas uma turista; eu fazia parte daquela paisagem, compartilhando da serenidade que aquele cantinho oferecia.
Meu caderninho, fiel companheiro de anotações, ganhou uma nova entrada: Até os recantos escondidos têm história para contar.
E era verdade. Ali, naquela quietude, parecia que até as árvores tinham algo a dizer. Talvez sobre os anos que já tinham testemunhado, as conversas que ouviram ou os viajantes que, como eu, encontraram ali um respiro. Ouro Preto me mostrou que cada esquina, cada sombra e cada som podem carregar uma história, basta ter olhos e ouvidos atentos para percebê-las.
Viajar com limitações exige paciência e planejamento, mas não é impossível.
No penúltimo dia, a aventura me levou a um dos lugares mais emblemáticos dos arredores de Ouro Preto: a Mina de Passagem, localizada entre Ouro Preto e Mariana. Sempre ouvi falar sobre o fascínio e os mistérios das minas, mas estar ali, descendo nas profundezas da terra, foi uma experiência singular. Entrar no carrinho utilizado pelos antigos mineiros já era, por si só, uma viagem no tempo. O ranger das rodas sobre os trilhos e o eco das vozes do grupo na escuridão aumentavam a sensação de imersão.
Quando o carrinho finalmente parou, fomos recebidos por um ambiente frio e úmido, um contraste imediato com o calor que fazia do lado de fora. As paredes escuras, marcadas pelas ferramentas de trabalho, pareciam contar histórias silenciosas de gerações de homens e mulheres que dedicaram suas vidas à mineração. Enquanto o guia explicava os processos utilizados na extração de ouro, minha imaginação viajava para aquele passado, imaginando a rotina árdua, as dificuldades e, ao mesmo tempo, os sonhos que moviam aquelas pessoas.
Foi reconfortante descobrir que a mina também conta com acessos facilitados para quem, como eu, precisa de um pouco mais de cuidado. Havia corrimãos e passagens bem sinalizadas, e o guia teve o cuidado de adaptar o ritmo do passeio, garantindo que todos pudessem aproveitar a experiência. Esse acolhimento foi fundamental para que eu me sentisse segura e pudesse absorver cada detalhe do lugar.
De volta à superfície, decidi que aquele dia ainda não poderia terminar. Aceitei o convite do guia Rafael para participar de uma pequena roda de conversa, organizada em um café próximo ao centro histórico. Foi uma oportunidade maravilhosa de reunir nosso grupo, agora mais próximo depois de dias compartilhando histórias e experiências. Sentados em mesas de madeira, com xícaras fumegantes de café mineiro e fatias de bolo caseiro, conversamos por horas.
Para minha surpresa, muitos dos participantes também eram apaixonados por história e cultura. Entre goles de café e risadas, trocamos dicas de outros destinos históricos, compartilhamos nossos livros favoritos e discutimos como lugares como Ouro Preto não apenas nos ensinam sobre o passado, mas também nos ajudam a nos reconectar com nossas próprias histórias pessoais. Percebi que cada um de nós havia chegado ali por motivos diferentes, mas todos estávamos saindo com algo em comum: a certeza de que éramos parte de algo maior, de uma história que transcende o tempo.
Claro, nem tudo foi fácil. Ouro Preto não poupa os menos preparados: em certos momentos, precisei parar, respirar fundo e buscar forças para continuar. Havia ladeiras que pareciam intermináveis, subidas que testavam minha resistência e calçadas irregulares que exigiam atenção redobrada. Mas a cada passo, havia uma recompensa à altura. Um novo ângulo das igrejas ao longe, uma visão inesperada das montanhas ao redor, ou mesmo o som delicado de um violinista tocando na esquina, enchendo o ar de melodia e charme.
Aprendi, ao longo dessa viagem, que viajar com limitações é um exercício de paciência, planejamento e autoconhecimento. Não é fácil, mas também está longe de ser impossível. Cada desafio superado se transforma em uma conquista pessoal, e cada momento vivido torna a jornada ainda mais rica e significativa.
O passado é um presente que nos transforma
No meu último dia em Ouro Preto, reservei o que seria, para mim, o ponto alto da viagem: a subida até a Igreja de Nossa Senhora do Pilar, um dos maiores tesouros do barroco mineiro. Sabia que não seria fácil; os relatos de outros visitantes já alertavam sobre a inclinação da ladeira que leva até lá. Mas, com o coração cheio de determinação e a bengala firme na mão, comecei a caminhada. A cada passo, sentia o corpo reclamar, mas minha vontade de chegar era maior.
A subida, sem dúvida, foi o maior desafio físico de toda a viagem. O sol da manhã já aquecia as pedras das ruas, e a irregularidade do caminho exigia cuidado redobrado. Fiz algumas pausas ao longo do trajeto, aproveitando para apreciar as casas coloniais e os detalhes que parecem ganhar vida apenas quando você para para olhar. Quando finalmente cheguei à entrada da igreja, um misto de cansaço e realização tomou conta de mim. Sentei-me em um banco de pedra, respirei fundo e me permiti apenas observar. O silêncio ao redor, quebrado apenas pelos passos de outros visitantes e pelo cantar distante de um pássaro, parecia preparar o espírito para o que estava por vir.
Ao entrar, apoiada pela bengala, fui imediatamente envolvida por uma sensação de paz e admiração. A grandiosidade do espaço era quase esmagadora, mas de uma maneira que confortava, como se tudo ali existisse para lembrar da transcendência da fé e da arte. O ouro que revestia os altares e ornamentos reluzia sob a luz suave das velas, criando um brilho quase sobrenatural que preenchia cada canto da igreja. Enquanto o guia explicava que aquela igreja era uma das mais ricas em ornamentação de todo o Brasil, meus olhos percorriam cada detalhe: as colunas, as esculturas, os arcos e os anjos que pareciam vigiar silenciosamente os fiéis.
Foi ali, naquele momento, que compreendi algo profundo. Minha paixão pela história nunca foi apenas sobre o passado. Não era apenas sobre datas, nomes ou fatos registrados nos livros. Era sobre a nossa capacidade, como seres humanos, de resistir ao tempo e deixar marcas. Cada pedaço de ouro e cada curva esculpida naquela igreja eram um testemunho da criatividade, do esforço e da fé de tantas gerações que vieram antes de nós. Entendi que a história não é estática; ela vive em cada pedra, em cada obra e em cada pessoa que se deixa transformar por ela.
Ao sair da igreja, olhei novamente para a ladeira que havia vencido e senti um orgulho imenso.
Ouro Preto não é apenas um lugar; é uma prova viva de que, com planejamento, coragem e força de vontade, podemos superar qualquer obstáculo – mesmo as ladeiras mais íngremes.
Na volta para casa, com o caderninho cheio de anotações, fotos e memórias, percebi que aquela viagem foi muito mais do que uma oportunidade de conhecer um lugar novo. Foi uma jornada de autodescoberta. Aos 78 anos, compreendi que ainda tenho muito a explorar e viver, mesmo com os desafios que a idade traz. Minha bengala, que antes via como um símbolo de limitação, agora é minha aliada, minha fiel companheira de aventuras, que me dá equilíbrio para seguir em frente e coragem para enfrentar o desconhecido.
Ouro Preto me ensinou que o passado é um presente que nos transforma, nos inspira e nos desafia a continuar escrevendo nossas histórias. E eu, Margarida, descobri que nunca é tarde para viver intensamente. Em cada passo dado, em cada ladeira vencida, deixei um pouco de mim e levei muito mais do que jamais poderia imaginar. Esta foi mais do que uma viagem; foi uma celebração da vida, da história e da minha capacidade de seguir em frente.
Afinal, aos 78 anos, descobri que nunca é tarde para viver a história – e escrevê-la com os próprios passos.
Eu ainda estou escrevendo meu próprio capítulo – e ele é cheio de conquistas, desafios e descobertas que nunca param de me surpreender.
Relato de: D. Margarida, 78 anos, professora de História aposentada.
Destino: Ouro Preto, Minas Gerais
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