Planejar uma viagem pode ser tão empolgante quanto colocá-la em prática — especialmente quando esse planejamento é feito com carinho, atenção aos detalhes e foco na acessibilidade. Para pessoas idosas com mobilidade reduzida, essa etapa é ainda mais importante: ela garante autonomia, segurança e conforto do início ao fim da jornada.
Muitos idosos ainda deixam de viajar por medo de enfrentar obstáculos em aeroportos, hotéis, ou durante passeios. Mas com as orientações certas, é possível transformar o trajeto em uma experiência tranquila e prazerosa. Não se trata de abrir mão da aventura — e sim de adaptar o caminho para vivê-la com liberdade.
📢 “Depois que aprendi a planejar cada detalhe da viagem com calma, voltei a me sentir segura para explorar novos lugares.”
— Dona Iracema, 73 anos, SP
Neste artigo, reunimos 10 dicas práticas e detalhadas para ajudar você — ou alguém da sua família — a organizar uma viagem acessível e sem imprevistos. Vamos falar sobre saúde, equipamentos, hospedagem, transporte, tecnologia, bagagem e muito mais.
Porque sim, viajar na melhor idade é possível — e merece ser aproveitado com plenitude.
🩺 Dica 1: Consulte seu médico antes de viajar
Antes de arrumar as malas, é essencial cuidar da saúde. Agendar uma consulta médica antes da viagem é o primeiro passo para garantir que tudo saia como o planejado — com tranquilidade, bem-estar e segurança.
Essa orientação vale principalmente para quem possui mobilidade reduzida, doenças crônicas, utiliza medicamentos contínuos ou equipamentos de apoio, como oxigênio portátil, aparelhos auditivos ou cadeiras de rodas.
✅ O que conversar com seu médico na consulta pré-viagem:
- Destino e duração da viagem: se há riscos climáticos, de altitude ou esforço físico envolvido
- Atualização de exames e receitas: importante para viajar com a documentação correta e evitar emergências
- Ajuste de medicações: dependendo do fuso horário ou rotina diferente
- Autorização para transporte de equipamentos: como andadores, concentradores de oxigênio, muletas, etc.
- Recomendações específicas para o meio de transporte: como prevenir trombose em voos longos ou enjoo em viagens de ônibus/navio
💡 Documentos importantes que você pode solicitar:
📄 Atestado médico com CID
📄 Receita médica válida com nomes genéricos
📄 Laudo para embarque com acompanhante ou equipamento especial (requerido por companhias aéreas e empresas de ônibus)
📢 “Levei meu laudo e a receita dos remédios junto com os documentos. Na farmácia da rodoviária e no embarque, ninguém fez cara feia. Me senti respeitado.”
— Seu Luiz, 74 anos, GO
🧳 Dica extra:
Monte uma pasta de saúde de viagem com cópias físicas e digitais (PDF no celular) de:
- Documentos pessoais
- Cartão do plano de saúde
- Receitas médicas
- Telefones de emergência e do médico que acompanha
🗺️ Dica 2: Escolha destinos com estrutura acessível
O primeiro passo para uma viagem tranquila é escolher um destino que respeite suas necessidades físicas e ofereça uma boa estrutura de acessibilidade. Optar por cidades preparadas para receber pessoas com mobilidade reduzida faz toda a diferença no seu bem-estar durante o passeio.
Além disso, viajar para lugares com rampas, banheiros adaptados, transporte acessível e piso tátil permite que você aproveite os atrativos locais com liberdade e menos riscos.
🌆 Cidades brasileiras que se destacam pela acessibilidade:
✅ Curitiba (PR):
Com calçadas largas, sinalização tátil e transporte público adaptado, é uma das cidades mais acessíveis do Brasil.
✅ Brasília (DF):
A arquitetura plana e os espaços abertos favorecem quem utiliza cadeira de rodas ou andadores. Muitos museus e prédios públicos são acessíveis.
✅ Gramado (RS):
Apesar do relevo, o centro turístico é bem adaptado, com rampas, sinalização e hotéis com estrutura para receber o público 60+.
✅ São Paulo (SP):
A cidade conta com shoppings, museus e centros culturais adaptados, além de aplicativos de transporte com opção para cadeirantes.
✅ Bonito (MS):
Algumas trilhas, como a do Parque Ecológico Rio Formoso, possuem passarelas acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida.
🔍 O que verificar ao escolher o destino:
- Se há pontos turísticos com acesso adaptado
- Presença de hospitais ou unidades de saúde próximas
- Opções de hospedagem com banheiro acessível
- Disponibilidade de transporte adaptado ou por aplicativo
💡 Use filtros de acessibilidade em sites como Booking.com ou Airbnb para verificar acessos com rampas, elevadores e quartos no térreo.
📢 “Curitiba me surpreendeu. Usei transporte público adaptado, visitei o Jardim Botânico e até peguei um ônibus de turismo com rampa. Foi maravilhoso me sentir independente.”
— Dona Celina, 79 anos, PR
🚍✈️ Dica 3: Verifique a acessibilidade do meio de transporte
Escolher um meio de transporte acessível é tão importante quanto o destino da viagem. Seja por terra, ar ou água, o ideal é garantir que o trajeto ofereça estrutura, conforto e respeito às necessidades do viajante com mobilidade reduzida.
A boa notícia é que, no Brasil, existem leis que asseguram o direito à acessibilidade no transporte público e privado — desde o momento da compra da passagem até o desembarque no local escolhido.
✈️ Transporte aéreo
As companhias aéreas são obrigadas a fornecer assistência a passageiros com mobilidade reduzida, de acordo com a Resolução nº 280 da ANAC.
✅ Solicite cadeira de rodas ou ajuda para embarque/desembarque com antecedência (mínimo 48h)
✅ Assentos preferenciais devem ser oferecidos sem custo adicional
✅ O acompanhante pode ter direito a desconto em alguns casos
✅ Equipamentos como andadores, cadeiras de rodas e muletas podem ser despachados gratuitamente
💡 Leve sempre um laudo médico e comunique sua condição no momento da compra da passagem.
🚌 Transporte rodoviário
De acordo com a Resolução nº 4.777 da ANTT, empresas de ônibus devem garantir:
✅ Assentos preferenciais para idosos e pessoas com deficiência
✅ Embarque por plataformas elevatórias (em ônibus com dois andares, atenção redobrada!)
✅ Transporte gratuito de equipamentos de apoio
✅ Acompanhante, se necessário, com direito garantido mediante laudo médico
📢 “Viajei de ônibus até o interior de Minas e fui muito bem atendida. Solicitei o assento preferencial no ato da compra e embarquei com minha bengala sem problema algum.”
— Dona Ione, 76 anos, MG
🚗 Transporte por aplicativo ou carro próprio
✅ A maioria dos apps oferece a opção “acessível” ou “veículo adaptado” em grandes cidades
✅ Se for viajar de carro, planeje paradas estratégicas a cada 2 ou 3 horas, especialmente em viagens longas
✅ Leve almofadas ortopédicas e mantenha itens de apoio por perto
✅ Verifique a presença de vagas de estacionamento reservadas nos locais visitados
🧭 Dica extra:
Se estiver em dúvida, ligue para a empresa com antecedência, pergunte sobre acessibilidade e documente todas as informações (print da conversa ou e-mail). Isso ajuda caso seja necessário formalizar alguma reclamação posteriormente.
🏨 Dica 4: Reserve hospedagens acessíveis e seguras
Um hotel ou pousada com boa estrutura de acessibilidade garante descanso, independência e segurança durante a viagem. Não basta ter rampas na entrada — é preciso que todo o ambiente, desde o quarto até o restaurante, esteja adaptado para acolher bem o público sênior.
A boa notícia é que cada vez mais hospedagens estão investindo em quartos adaptados, banheiros com barras de apoio, elevadores modernos e sinalização adequada. E com um pouco de pesquisa, é possível encontrar ótimas opções em qualquer destino.
🔍 O que verificar antes de reservar:
✔️ Quartos no térreo ou com acesso por elevador
✔️ Banheiro com barras de apoio, box amplo e piso antiderrapante
✔️ Cama com altura confortável para sentar e levantar com facilidade
✔️ Espaço para cadeira de rodas ou andador circular sem obstáculos
✔️ Áreas comuns adaptadas: rampas, corrimões, iluminação adequada e piso nivelado
✔️ Restaurante acessível e com cadeiras confortáveis
💡 Se possível, entre em contato com o hotel e peça fotos do quarto e do banheiro. Isso evita surpresas desagradáveis.
🌐 Como encontrar hospedagens acessíveis
- Use sites como Booking.com e Airbnb, ativando os filtros de acessibilidade
- Leia os comentários de hóspedes com mobilidade reduzida
- Procure selos como “Acessível para Todos” ou verifique se o local cumpre a NBR 9050 (norma brasileira de acessibilidade)
📢 “Achei um hotel perfeito com banheiro adaptado, rampa até o restaurante e cama firme na altura ideal. Foi a melhor experiência de hospedagem que já tive.”
— Seu Alcides, 76 anos, RJ
🛡️ Dica extra:
Verifique se o hotel tem política de cancelamento flexível, caso algum imprevisto de saúde aconteça antes da viagem. E não esqueça de informar sobre suas necessidades no momento da reserva.
🎒 Dica 5: Prepare a bagagem com sabedoria
Uma bagagem bem organizada faz toda a diferença em uma viagem acessível. Pensar com antecedência no que levar ajuda a evitar esquecimentos, sobrepeso e desconfortos — principalmente quando se trata de medicamentos, roupas adequadas e equipamentos de apoio.
Aqui, o segredo é levar apenas o necessário, mas com inteligência, priorizando itens funcionais, confortáveis e de fácil acesso.
🧳 O que não pode faltar na mala:
✔️ Roupas leves, confortáveis e de fácil manuseio (zíperes grandes, elástico na cintura, sapatos fáceis de calçar)
✔️ Agasalho extra e capa de chuva, mesmo para destinos quentes
✔️ Remédios de uso contínuo, organizados por dias e horários (dê preferência a caixas com separadores)
✔️ Documentos importantes (RG, CPF, carteira do plano de saúde, laudo médico, carteirinha do SUS)
✔️ Cópias impressas e digitais dos documentos e do roteiro da viagem
✔️ Lista de contatos de emergência e do médico de referência
💡 Organização prática:
- Use bolsas pequenas para separar categorias: higiene, remédios, roupas íntimas, equipamentos
- Coloque remédios e documentos na bagagem de mão, sempre com fácil acesso
- Leve uma etiqueta com seu nome, cidade e telefone em todas as malas
- Se usar equipamentos de apoio (como bengala, andador ou almofada ortopédica), planeje espaço para eles
📢 “Com uma lista pronta e uma malinha com rodinhas leves, ficou tudo mais fácil. Coloquei etiquetas e deixei tudo acessível. Nem precisei de ajuda para me organizar.”
— Dona Teresa, 80 anos, BA
✈️ Dica extra:
Se for viajar de avião ou ônibus, leve uma muda de roupa, remédios e objetos de uso pessoal na mala de mão, caso a bagagem despachada sofra atraso ou extravio.
👩🦽 Dica 6: Leve seus equipamentos de apoio
Bengalas, andadores, muletas e cadeiras de rodas são mais do que itens de apoio — são ferramentas de liberdade. Por isso, é fundamental que esses equipamentos estejam em boas condições e adaptados ao tipo de viagem que você vai fazer.
Com o transporte correto e alguns cuidados simples, é possível levar tudo com praticidade — e até alugar no destino, caso prefira viajar com menos volume.
🧳 Equipamentos que você pode levar:
✔️ Bengalas dobráveis: leves, compactas e fáceis de encaixar em mochilas
✔️ Andadores com rodas e assento: ideais para passeios mais longos e paradas de descanso
✔️ Cadeiras de rodas dobráveis: podem ser despachadas gratuitamente em aviões e ônibus
✔️ Almofadas ortopédicas ou encostos lombares: ótimas para conforto em trajetos longos
✔️ Muletas canadenses: mais ergonômicas e estáveis do que as tradicionais
📦 Como transportar com segurança:
- Identifique o equipamento com etiqueta de nome e telefone
- Use capas protetoras ou bolsas específicas (algumas companhias fornecem)
- Em voos, despache com atenção e informe a cia aérea com antecedência
- Em ônibus, acompanhe o embarque e desembarque do equipamento no bagageiro
📢 “Viajei com minha cadeira dobrável sem dificuldade. A companhia aérea despachou sem custo e entregou na porta do avião. Só precisei avisar com antecedência.”
— Seu Hamilton, 75 anos, SP
🔄 Alugar no destino: uma opção prática
Se preferir viajar mais leve, muitos destinos oferecem aluguel de equipamentos de mobilidade por dia ou semana. É ideal para viagens curtas ou para quem não usa o equipamento o tempo todo.
🔍 Onde encontrar:
- Aeroportos, hotéis e shoppings de grandes cidades
- Lojas especializadas em produtos ortopédicos
- Plataformas online como Mobility Brasil, Mais Acessível e Ortoplanet
💡 Dica: entre em contato com antecedência e reserve, especialmente na alta temporada.
🪑 Dica 7: Planeje pausas e deslocamentos curtos
Uma viagem bem aproveitada não é aquela cheia de compromissos em sequência, mas sim aquela em que você consegue curtir cada momento com calma e conforto. Para quem tem mobilidade reduzida, o ideal é evitar deslocamentos longos e programar intervalos para descanso.
Fazer pausas regulares ajuda a prevenir dores, cansaço excessivo e riscos de quedas, além de deixar a viagem mais leve e prazerosa.
🧭 Como montar um roteiro acessível e equilibrado:
✔️ Escolha atrações próximas umas das outras ou com fácil deslocamento
✔️ Priorize passeios de meio período (manhã ou tarde)
✔️ Inclua paradas estratégicas em cafés, praças, museus com bancos ou áreas de descanso
✔️ Deixe um dia livre na programação para descanso ou atividades leves
✔️ Evite horários muito cedo ou muito tarde — o corpo sente!
📋 Exemplo de roteiro acessível para 1 dia:
🕘 9h30 – Café da manhã tranquilo no hotel
🕥 10h30 – Passeio ao museu local (com rampa e elevador)
🕐 13h – Almoço em restaurante próximo (reservar mesa com bom acesso)
🕒 14h30 – Pausa para descanso no hotel
🕔 17h – Caminhada leve pela praça principal com parada para um café
📢 “Na minha primeira viagem, tentei fazer tudo no mesmo dia e fiquei exausta. Agora programo dois passeios leves por dia e aproveito muito mais, sem dor nem estresse.”
— Dona Norinha, 78 anos, RJ
💡 Dica extra:
Use o Google Maps para verificar a distância entre os pontos do seu roteiro. E prefira lugares com infraestrutura acessível, como bancos, sombra e banheiros adaptados.
🛡️ Dica 8: Verifique seguros de viagem com cobertura específica
Mesmo com tudo bem planejado, imprevistos podem acontecer. Ter um seguro de viagem com a cobertura certa faz toda a diferença — e garante que você tenha assistência médica, apoio com medicamentos, reembolso de despesas e até suporte para equipamentos de apoio, caso algo saia do esperado.
A maioria das seguradoras oferece planos adaptados para a terceira idade, com atendimento emergencial, cobertura para doenças pré-existentes e suporte 24h em português, inclusive no exterior.
🔍 O que observar na hora de contratar o seguro:
✔️ Cobertura para despesas médicas e hospitalares (inclusive pré-existentes)
✔️ Atendimento domiciliar ou no hotel, se necessário
✔️ Cobertura para extravio, dano ou roubo de equipamentos de apoio (como cadeiras de rodas, bengalas, aparelhos auditivos)
✔️ Reembolso de medicamentos comprados durante a viagem
✔️ Assistência para cancelamento ou interrupção da viagem por motivo de saúde
💡 Verifique se o seguro cobre o seu destino — alguns planos são nacionais, outros só internacionais.
🧾 Dica prática:
- Compare os planos em plataformas como Seguros Promo, Real Seguro Viagem ou ComparaOnline
- Leia a apólice com atenção: pergunte sobre o que NÃO está incluído
- Guarde os contatos de emergência da seguradora com você (impresso e no celular)
- Mantenha a nota fiscal e laudo médico dos seus equipamentos — podem ser exigidos em caso de reembolso
📢 “Tive uma crise de labirintite durante a viagem e precisei de atendimento no hotel. O seguro cobriu tudo, e até me ajudaram a remarcar o voo. Foi essencial.”
— Seu Ernesto, 82 anos, PE
📱 Dica 9: Utilize tecnologia a seu favor
Hoje em dia, a tecnologia está cada vez mais acessível e pode ser uma grande aliada para quem quer viajar com mais conforto e autonomia. Aplicativos, funções de acessibilidade no celular e plataformas digitais ajudam desde o planejamento até o dia a dia no destino.
Mesmo que você não tenha muita familiaridade com tecnologia, alguns recursos são simples, intuitivos e oferecem muito mais praticidade para se locomover, se comunicar, buscar ajuda ou organizar a rotina da viagem.
🧳 Aplicativos úteis para viajantes com mobilidade reduzida:
✅ Google Maps: traça rotas acessíveis a pé, informa sobre rampas e transporte adaptado
✅ Moovit: mostra linhas de ônibus acessíveis e horários atualizados
✅ Guiaderodas: app colaborativo que avalia a acessibilidade de locais públicos em várias cidades
✅ WhatsApp: para manter contato com familiares e enviar localização em tempo real
✅ Tradutor do Google: ótimo para viagens internacionais — pode traduzir por voz e até leitura de placas
✅ Alarmes e lembretes do celular: ideais para lembrar de tomar remédios, marcar horários e anotar observações
🛠️ Funções de acessibilidade no celular (Android e iOS):
✔️ Aumento de fonte e contraste de tela
✔️ Leitura em voz alta de textos e mensagens
✔️ Assistente de voz para buscar rotas ou pedir ajuda sem digitar
✔️ Mapas offline para locais sem internet
✔️ Organizadores de medicamentos e compromissos
📢 “Uso o app Guiaderodas para saber se o restaurante tem acesso com rampa. É ótimo! Agora, só vou a lugares que me atendem bem.”
— Dona Cida, 77 anos, SP
💡 Dica extra:
Monte uma “pasta do viajante” digital no celular, com:
- Cópia dos documentos
- Apólice do seguro viagem
- Endereço e telefone da hospedagem
- Roteiro da viagem
- Contato de emergência
📞 Dica 10: Informe acompanhantes e familiares sobre o roteiro
Viajar com autonomia não significa viajar sozinho. Mesmo quando o passeio é feito sem acompanhante, é fundamental manter alguém de confiança informado sobre seu roteiro, horários e formas de contato.
Essa prática aumenta a segurança e a tranquilidade — tanto para o viajante quanto para os familiares. E em caso de necessidade, torna mais fácil localizar você, oferecer ajuda ou até resolver questões de saúde ou logística à distância.
🗂️ O que compartilhar com alguém de confiança:
✔️ Itinerário completo: datas, destinos, horários de transporte
✔️ Nome, endereço e telefone do hotel ou hospedagem
✔️ Cópia digital dos documentos, passagens e seguro
✔️ Contatos médicos e lista de medicamentos
✔️ Informações de acompanhantes, guias ou excursões
📢 “Deixei o roteiro com minha filha e combinei de mandar mensagem todo dia. Ela ficou tranquila, e eu pude aproveitar a viagem sem preocupação.”
— Dona Nair, 80 anos, MG
📲 Como manter o contato:
- Envie atualizações pelo WhatsApp, com fotos ou localização ao fim de cada dia
- Estabeleça um horário fixo para conversar (ex: toda noite às 20h)
- Caso esteja em um local sem internet, deixe claro quando voltará a ter sinal
- Use o recurso de compartilhamento de localização em tempo real, disponível no Google Maps e WhatsApp
💡 Dica extra: Leve um cartão com seus dados pessoais, contato de emergência e informações médicas básicas na bolsa ou carteira — especialmente útil se estiver desacompanhado em passeios.
✅ Conclusão
Viajar com conforto e segurança na terceira idade não é um luxo — é um direito. Com planejamento e atenção aos detalhes, cada roteiro pode se tornar uma experiência memorável, mesmo para quem tem mobilidade reduzida.
As 10 dicas que você acompanhou neste guia mostram que é possível viajar com liberdade, tranquilidade e acessibilidade, respeitando o seu ritmo e aproveitando o melhor de cada destino.
📢 “Planejar minha viagem com antecedência mudou tudo. Agora viajo com segurança e alegria, sabendo que cada passo é meu.”
— Dona Célia, 81 anos, SC
Lembre-se: viajar na melhor idade é mais do que possível — é merecido.
💬 Conte pra gente!
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